M.V. Beatriz Mattes

M.V. Beatriz Mattes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O 4º BAZAR DE NATAL DA ONG ADOTE UM GATINHO

Está chegando....
Apaixonados por gatos não podem ficar de fora!!! além de fazer suas comprinhas de natal, você ajuda os gatinhos da ong ADOTE UM GATINHO!! ;-)
Agendas, calendários 2012 com fotos dos nossos gatinhos!!!
comedouros, canecas, havaianas, cadernos, caminhas, chaveiros, canetas...
 E esse ano tem novidades!! uma linha exclusiva de produtos sobre gatinhos pretos! :-)

Se animou? Além dos artigos AUG, teremos a presença de mais de 15 parceiros e seus produtos lindíssimos com temática felina. Teremos também maquiagem de gatinho para as crianças, videos com a retrospectiva 2012, sorteios de prêmios e muito mais!

Este ano o Bazar será realizado em dois salões no Clube Piratininga, que somam 1.000 m2. Escolhemos o local pensando no conforto de todos: o acesso de ônibus e metrô é fácil. Para quem vai de carro, existem vários estacionamentos na região e também ofereceremos serviço de manobrista na porta.

Estamos cheias de expectativas e esperançosas de que vamos conseguir, mais uma vez, levantar fundos para cuidar dos nossos 350 gatinhos e seguir nosso trabalho adiante, resgatando, tratando e doando. Vocês, que acompanham o nosso trabalho todos os dias pelo site, Facebook, Twitter, Blog e por meio dos nossos boletins não podem deixar de comparecer e realizar essa grande festa com junto com a gente!

Nós e os gatinhos contamos com a presença de vocês!



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

9 de Setembro - dia do Médico Veterinário

Ser Veterinário
Anônimo
"Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões de uma ciência médica
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza, é querer preservá-la sempre mais bela
Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos mas, principalmente, entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.
É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlo e penas,que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiola, jaula e corrente.
É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais a si mesmo.
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos, sobre amor e vida."

"Todos podem se formar em medicina veterinária, mas nem todos serão veterinários".

Foi no dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o então presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde 1910.

É chamada de medicina veterinária a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças dos animais domésticos e o controle de distúrbios também em outros animais.

Pessoas se dedicam a tratar de animais desde os tempos antigos, desde que começaram a domesticá-los. A prática da veterinária foi estabelecida desde 2.000 a.C. na Babilônia e no Egito. Porém, segundo alguns registros encontrados, remonta a 4000 a.C.

O Código de Hammurabi, o mais completo e perfeito conjunto de leis sobrevivente, que se encontra hoje no Museu do Louvre francês, desenvolvido durante o reinado de Hammurabi (que viveu entre 1792 e 1750 a.C.) na primeira dinastia da Babilônia, já continha normas sobre atribuições e remuneração dos "médicos de animais".

Na Europa, a história da veterinária parece estar sempre ligada àqueles que tratavam os cavalos ou o gado. Os gregos antigos tinham uma classe de médicos, chamada de "doutores de cavalos" e a tradução em latim para a especialidade era veterinarius. Os primeiros registros sobre a prática da medicina animal na Grécia são do século VI a.C., quando as pessoas que exerciam essa função - chamados de hippiatros (hipiatras, os especialistas da medicina veterinária que tratam dos cavalos) - tinham um cargo público. As escolas de veterinária surgiram na Europa no meio do século XVIII, em países como Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia e Suécia.

O marco do estabelecimento da medicina veterinária moderna e organizada segundo critérios científicos é atribuído ao hipólogo francês Claude Bougerlat, na França de Luís XV, com a criação da Escola de Medicina Veterinária de Lyon, em 1761. A segunda a ser criada no mundo foi a Escola de Alfort, em Paris.

O Imperador Pedro II esteve, no ano de 1875, visitando a escola parisiense de Medicina Veterinária de Alfort e com a boa impressão que teve, decidiu criar condições para o aparecimento de instituição semelhante no Brasil, porém as duas primeiras escolas do gênero só apareceram no governo republicano: a escola de Veterinária do Exército, em 1914, e a escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, em 1913, ambas no Rio de Janeiro.

O capitão-médico João Moniz Barreto de Aragão, patrono da medicina veterinária militar brasileira, foi o fundador da Escola de Veterinária do Exército em 1917, no Rio, mas a profissão não tinha regulamentação até o Decreto de Getúlio Vargas, de 9 de setembro de 1932, que vigorou por mais de trinta anos.

Para o exercício profissional passou a ser exigido o registro do diploma, a partir de 1940, na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da profissão.

A partir de 1968, com a lei de criação dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, foi transferida aos conselhos a função de fiscalizar o exercício dessa profissão e é também onde se faz o registro profissional.

A formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas básicas anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas e então optar pela especialização.

As especializações são clínica e cirurgia de animais domésticos e silvestres, e de rebanhos; trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos; trabalhar em manejo e conservação de espécies, observando os animais silvestres em cativeiro para estudar a sua reprodução e conservação, implantando projetos em reservas naturais; fazer controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais; usando tecnologia, fazer melhoramentos de qualidade dos rebanhos.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Microchip para identificação de animais

Olá!
Você sabia que a identificação eletrônica de seu animal é a forma mais eficaz e segura de fazer com que seu pet fique sempre ligado a você?

Animais que se perdem pelas ruas, podem ficar doentes, sofrer maus tratos, correm riscos de acidentes e até mesmo de vida! Então, por que não diminuir esse risco com apenas um pequeno microchip?

Proprietários responsáveis estão cada vez mais se preocupando com seus pets e procurando garantir seu bem estar de forma mais segura.

A identificação eletrônica tem se tornado obrigatória por lei no Brasil e em  todo o mundo.No município de São Paulo, por exemplo, a microchipagem já é lei desde 2007 para cães e gatos (Lei nº 14.483).

Mas o que seria esse tal de Microchip??

O microchip nada mais é que um minúsculo dispositivo eletrônico, que armazena um código numérico único. Não se trata de um rastreador, esse código será como o RG do seu pet! Por isso, implantar um microchip é identificar permanentemente seu animal, e além disso você estará preservando os direitos e o bem estar do seu melhor amigo. Isso, porque proprietários que microchipam seus animais, tem como comprovar a posse em casos de roubo ou furto.

Mas não se preocupe! a aplicação é simples, rápida, segura e indolor para seu animal! é apenas uma 'picadinha', como uma injeção! Cada espécie animal possui um local específico para a aplicação, que deve ser feita obrigatoriamente por um médico veterinário! ele irá emitir o certificado de microchipagem e cadastar seu animal num banco de dados da internet, e caso ele se perca,você poderá imediatamente comunicar a perda! Animais que vão parar nos centros de zoonoses têm como ser identificados e devolvidos para seus donos em segurança!

Se interessou?? clínicas veterinárias já estão oferecendo esse serviço! Eu faço a aplicação em domicílio, você não precisa nem tirar o seu gatinho do conforto do lar para identificá-lo e mantê-lo em segurança!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

GATOS E MOTOR DE CARRO....

Quem tem gato sabe muito bem que eles adoram se aconchegar nos lugares mais inusitados, principalmente em lugares "quentinhos"
Evite que seu gato tenha acesso à garagem, ou quando sair de carro, certifique-se de ter visto seu bichano pela casa... hoje infelizmente tive um atendimento muito triste, de uma gatinha chamada Sacha.
Chegou ao hospital veterinário levada por um rpaz, que ao sair da casa de um amigo com sua caminhonete, ouviu gritos atrás e parou... era um vizinho gritando que "caiu um gato" do seu carro... a gatinha foi dormir no motor, pra se aquecer, e não percebeu quando o rapaz entrou e ligou o carro... a hélice do motor pegou na cabeça da Sacha, e por milímetros não cortou sua jugular... ela também teve fraturas na face, muito próximo do olhinho, e talvez perca a visão... está internada em recuperação. Felizmente o rapaz que gritou conhecia os donos da Sacha, e foi avisá-los, enquanto o rapaz a socorria! outros gatinhos não tem a mesma sorte, ou morrem instantaeamente, ou ficam vagando, com dor, por dias....

Sacha, após procedimentos.. em recuperação.

Corte em pescoço, pela hélice do motor

lesões em face, muito próximo do olho direito.

Fica o alerta!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

COMPLEXO RESPIRATÓRIO FELINO - A "GRIPE DO GATO"

O complexo respiratório  felino é uma doença infecciosa,  causada pelo  herpesvírus felino tipo 1, responsável pela rinotraqueíte e pelo calicivírus felino, responsável pela calicivirose.
O nome “complexo” é utilizado por abranger doenças provocadas por mais de um agente causador, e também porque os sinais clínicos causados por cada um destes agentes se confundem.


O herpesvírus é um microrganismo que causa a rinotraqueíte, também conhecida como “a gripe do gato“, já que os sintomas são bem parecidos com os de uma gripe comum. Na calicivirose os sintomas são parecidos com os da rinotraqueíte, sendo que aparecem úlceras na boca que podem alcançar também as narinas. Este vírus pode atacar os pulmões, causando edema pulmonar e pneumonia.

Tanto o herpesvírus, como o calicivírus são capazes de causar sintomas como febre, espirros, tosse, secreção nasal (coriza) e ocular, salivação, perda de apetite, conjuntivite, úlceras orais, gengivite e pneumonia. Alguns sinais clínicos, como os problemas oculares, podem ocorrer sem que haja qualquer sinal respiratório. E nem todos os sintomas podem estar presentes num mesmo gato doente.


 secreção ocular em gato com complexo respiratório

 úlceras orais causadas pelo calicivirus felino

Essas doenças são extremamente contagiosas entre os gatos, sendo mais perigosas para filhotes e para os imunodeprimidos (como  idosos, gatos com leucemia ou Aids felina, etc.), podendo causar a morte desses animais. Elas são transmitidas por meio dos espirros dos gatos contaminados, do contato com objetos, como potes de água e comida, caminha, etc., contato das mãos contaminadas com o gato doente e que depois entram em contato com o gato saudável, e da mãe com o filhote (placenta, lambedura dos filhotes).

secreção nasal muco-purulenta em gatinha com complexo respiratório.

Além disso, frequentemente, ocorrem infecções bacterianas oportunistas, como por exemplo “clamidiose” responsável por sinais oculares graves (conjuntivite com pus, aguda ou crônica, espirros e tosse, pneumonia etc.) que se somam aos demais sintomas, agravando o quadro.


Se o seu gato começar a espirrar, tossir, apresentar coriza ou conjuntivite é fundamental que você o leve imediatamente ao veterinário. Somente o médico veterinário poderá diagnosticar o animal, e diferenciar um quadro alérgico do complexo respiratório.

O tratamento do complexo respiratório é realizado pelo veterinário,e como é um vírus, o objetivo é combater os sintomas e evitais infecções secundárias, muitas vezes sendo necessário a utilização de antibióticos, mucolíticos, inalação, colírios... os gatinhos com calicivirose devem ter atenção especial, já que as úlceras orais são muito doloridas e pode fazer com que ele pare de se alimentar, agravando mais o quadro. Outra causa comum de o gatinho parar de se alimentar é a perda do olfato pela secreção nasal abundante.

Gatinho recebendo inalação.

Outra forma simples de realizar inalação - dentro da caixa de transporte.

A inalação deve ser feita com soro fisiológico e nunca deve-se adicionar medicamentos sem a prescrição do veterinário! medicamentos como acetilcisteína (fluimucil) nunca devem ser utilizados na inalação, pois podem causar broncoespasmo, tosse grave e dispneia severa, levando até mesmo ao óbito.


A única medida preventiva contra o complexo respiratório é a vacinação anual, que deve ser orientada e aplicada pelo médico veterinário, e mesmo que o gato não saia, a vacinação é necessária!



É uma doença grave e pode levar o animal à morte se não tratada a tempo e corretamente!




quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lipidose hepática idiopática felina

É uma desordem adquirida do metabolismo,resultando em acúmulo de gordura no fígado num grau capaz de resultar em disfunção e insuficiência hepática graves, que sem tratamento é FATAL.

O diagnóstico é feito baseado em sinais clinicos e no histórico do paciente, que geralmente refere obesidade seguida de um período de anorexia (dias ou semanas) que resulta em uma grave perda de peso. Geralmente ocorre um episódio estressante antes do período de anorexia (mudanças, introudução de novos animais,etc)

Os principais sinais clínicos são: letargia, depressão, fraqueza, vomitos, desidratação, icterícia, diarréia/constipação e perda de peso evidente.

Após o exame clínico são necessários exames complementares de sangue e ultrassom abdominal, e o diagnóstico definitivo é feito por biópsia hepática.

O tratamento baseia-se em um suporte nutriconal intensivo, que objetiva suprir todos os requerimentos básicos de proteína e nutrientes do gato, manter o equilíbrio energético positivo e promover regeneração hepática. São utilizados vários tipos de medicamentos e suplementos.

Mococa: icterícia


Na maioria dos casos é necessário colocar uma sonda esofágica para alimentação e administração de medicações orais.

Quanto mais cedo for instituída a terapia nutricional, melhor o prognóstico de recuperação!!